Em Romanos 6.20 Paulo diz que os cristãos eram escravos do pecado. Sua argumentação é em favor da santidade. Já não são mais escravos do pecado, mas agora somos escravos de Deus (Rm 6.22).
Mas a interpretação tradicional de Rm 7. 15-25 joga Paulo numa "esquizofrenia". Em Romanos 7.14, se ele estivesse falando em seu estado regenerado, então estamos diante de uma contradição óbvia. Nem adianta comparar Soberania e Responsabilidade, Trindade e Unidade, que todos sabemos que não existe contradição real nesses assuntos.
Em Romanos 7.14 é dito: “[...]sou carnal, vendido á escravidão do pecado.” Em Romanos 6.20 é dito: “Por que quando éreis escravo do pecado...” e no versículo 22 nos diz: “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus[...]”.
Assim, pensemos se compensa sustentar uma interpretação que nos causa dificuldade lógica, e pior, implicitamente mantendo um contradição na Escritura. Por um motivo tradicional? Por que Agostinho e Calvino nos disseram?
Esses dois são sem duvida indicações importantes para uma 'jurisprudência' hermenêutica das Escrituras. A autoridade de ambos são reconhecidas por todos nós.
Mas a título de exemplo, Calvino era contra o 'rebatismo' de católicos. Será que a IPB é calvinista neste ponto? Quem leu as Institutas percebe muito bem que esse não é o único momento que os presbiterianos abandonaram Calvino.
Então, devemos pelo menos analizar esse assunto e não simplesmente porque Calvino disse está correto o pronto.
Está aberta a discussão...
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Meu querido,
ResponderExcluirAntes de fazer algum post, leia sobre o mesmo e verifique se a sua argumentação é lógica.
E primeiramente, verifique no original, pois pelo que notei, olhou apenas as traduções para o português; da mesma forma que coloca Calvino e Agostinho em "xeque", vou colocar o tradutor da bíblia.
Abraços!!!